terça-feira, 31 de março de 2009

secrets à la poulain

maluca ou excêntrica? banal ou minimalista? suburbana en france ou impossível? amélie, é ela, já que é a escolhida para ilustrar o blog, é também a personagem que abre os meus comentários, que carrega de conteúdo o emaranhado de letras aqui presentes.


fora da casinha é a expressão que enche de sentido aquele que assiste à danada amélie (audrey tautou) pela primeira vez no suntuoso filme 'o fabuloso destino de amélie poulain'. mas, calmaê, isso não quer dizer que ela seja assim. 
doente na vista de seu pai, estranha para aqueles do bar onde trabalha, encantadora para nino quincampoix (mathieu kassovitz)- seu affair, genial, na minha opinião.
nos meus poucos dvds, a francesinha brega e mignon de composição, leva à tevê muito mais que uma historinha de romance em tons pastéis. emaranhada nas mínimas histórias que ela mesma constrói a fim de fazer-se feliz, amélie encanta por sua tenacidade e efemeridade, construindo e desconstruindo o mundos das simplicidades e dos sorrisos. 
as angulações de câmeras, as gruas, as movimentações de imagens levam a quem assiste uma proximidade e quase participação com o filme. as cenas na banca de vendas, na moto, em frente ao bar marcam, assim como tantas outras, a passagem de amélie poulain por nossos olhos e se fixam no imaginário. 
uma palheta de cores e sabores, de possíveis cheiros e tons que fazem dos 'biquinhos' franceses, os mais prazeroso sons de 122 minutos de filme. foi e sempre é uma delícia estar com amélie poulain. 
2001-francês-direção-de-Jean-Pierre-Jeunet

segunda-feira, 30 de março de 2009

putz!

abandonei, pois morri. retorno numa renascença morta e mórbida por hoje. o que passa aqui em frente é letrado não como canção, nem cotidiano. vai, pois, por análise bestial ou crítica mesmo. 
depois de minha morte por quase um interminável ano, cá estou. voltei!
não precisa esperar o melhor, somente veja depois de hoje o que vem. pode ser bom, pode ser efêmero ou charmoso. capaz de ferir o próprio sangue ou eleger uma imposição. pode nascer do preconceito, pular da infantilidade para essas linhas ou negar a realidade com a mesma prolixidade de agora.
bem, para os que querem assim, recomeço a visitar o meu próprio blog. 
porém, se for pra perder minutinhos, visite o humortadela ou o senado brasileiro. aqui é para quem quer no mínimo pensar, ainda que seja em futilidades.
um super beijo e...
... adentre-se.